Fim das escolas cívicos militares

O Ministério da Educação (MEC), noticiou nesta quarta-feira o encerramento do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.  Ele iniciou esta semana informando o fim das escolas cívicos militares, este projeto que foi iniciado pelo governo de Jair Bolsonaro.

À medida  afeta aproximadamente 200 escolas,  nas 5 regiões do país, nos seguintes Estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso Do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio De Janeiro, Rio Grande Do Norte, São Paulo, Tocantins.

Opinião dos Especialistas

A decisão dividiu a opinião a dos especialistas, para alguns o modelo de ensino não está dentro dos parâmetros das escolas públicas, por isso, o ideal é extingui-lo. Para outros o melhor é manter as escolas em funcionamento. 

Segundo alguns especialistas como, somente, por volta de 200 escolas públicas adotaram ao modelo, o fim das escolas cívicos militares pode não gerar grandes impactos na conjuntura educacional do país. Já outros especialistas enfatizam que um dos pontos positivos deste modelo é o maior potencial profissional dos alunos e o tempo integral de estudos.

Contudo, outros Estados implantaram  programas semelhantes aos destas escolas, como por exemplo, em Pernambuco, o qual tem uma avaliação do ensino médio superior no ENEM, que as escolas cívico-militares. Em 2019  criou-se o Programa das Escolas Cívico-Militares que começou a funcionar em 2020. Durante os anos de 2020 e 2022, o governo de Bolsonaro gastou cerca de R$ 94 milhões nas escolas cívico-militares.

Estados decidem manter as escolas cívico-militares

Nesta segunda-feira, secretários estaduais receberam um ofício  informando o encerramento progressivo do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares. No entanto, alguns Estados cogitam em manter esta forma de ensino na rede pública de ensino local.

Os Governadores de São Paulo, Santa Catarina e Paraná pretendem permanecer com o programa com recursos estaduais. Já os Estados Rio de Janeiro, Rondônia, Bahia, Distrito Federal e Goiás, possuem escolas com este formato de ensino independentes do programa do Governo Federal. Desta forma, a decisão de Lula não os afetará.

 

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